sexta-feira, 5 de abril de 2013

Sufoco


Ocorreu-me, hoje, de ter sido roubada. Pela primeira vez. E do jeito mais idiota que há nesse mundo. Estava na rua mandando uma sms, e veio o sujeito de bicicleta e tomou meu celular. Demorei uns segundos até reparar, devido a meu comportamento lerdo, mas logo tentei correr atrás do maldito. Como de esperar, não consegui. Enfim, ainda bem que tinha meu celular antigo, inferior ao outro, mas me adaptarei (de novo) com esse pequeno. (deixando claro que não morreria sem um, mas tem muita coisa que faço com ele)
Fazer o que, né? Acontece...  (claro que tive que ouvir aquelas frases típicas e levar mais em conta essas lições de moral de sempre)
Enfim, não sei direito o que dizer nesse texto. Podia falar do ladrão, cuja pobreza o força a roubar e fazer críticas ao capitalismo. (também olha como sou a graaaaande “comunista” de plantão) Talvez um texto de humildade. Ou podia fazer umas reflexões muito loucas de lições que a vida nos ensina.
Mas, uma coisa me intriga. Todos dizem que “ah a vida ferra todo mundo” “ah viver não é fácil”. E o que muitos tentam fazer e buscar é o prazer dela. (já outros indivíduos, bem da minha laia, somos todos submetidos a reclamar em sites da internet e sermos tristinhos, “coitadinhos” de nós) Ok. Estou certa até esse ponto, não? Mas será mesmo que é a vida que quer nos ferrar, ou falar dela como a culpada do nosso sofrimento é apenas uma simples metáfora atribuída pelas pessoas desde os primórdios do planeta que vivemos sobre conseguir viver? Não seríamos nós, as pessoas, que tornamos a nossa vida e da dos outros, complicada, mesmo que não queiramos? Seria a vida mais produtiva e agradável se não houvesse certos empecilhos que tanto nos frustram?