Ocorreu-me, hoje, de ter sido roubada. Pela primeira vez. E
do jeito mais idiota que há nesse mundo. Estava na rua mandando uma sms, e veio
o sujeito de bicicleta e tomou meu celular. Demorei uns segundos até reparar,
devido a meu comportamento lerdo, mas logo tentei correr atrás do maldito. Como
de esperar, não consegui. Enfim, ainda bem que tinha meu celular antigo, inferior
ao outro, mas me adaptarei (de novo) com esse pequeno. (deixando claro que não
morreria sem um, mas tem muita coisa que faço com ele)
Fazer o que, né? Acontece...
(claro que tive que ouvir aquelas frases típicas e levar mais em conta
essas lições de moral de sempre)
Enfim, não sei direito o que dizer nesse texto. Podia falar
do ladrão, cuja pobreza o força a roubar e fazer críticas ao capitalismo.
(também olha como sou a graaaaande “comunista” de plantão) Talvez um texto de
humildade. Ou podia fazer umas reflexões muito loucas de lições que a vida nos
ensina.
Mas, uma coisa me intriga. Todos dizem que “ah a vida ferra
todo mundo” “ah viver não é fácil”. E o que muitos tentam fazer e buscar é o
prazer dela. (já outros indivíduos, bem da minha laia, somos todos submetidos a
reclamar em sites da internet e sermos tristinhos, “coitadinhos” de nós) Ok.
Estou certa até esse ponto, não? Mas será mesmo que é a vida que quer nos
ferrar, ou falar dela como a culpada do nosso sofrimento é apenas uma simples
metáfora atribuída pelas pessoas desde os primórdios do planeta que vivemos
sobre conseguir viver? Não seríamos nós, as pessoas, que tornamos a nossa vida
e da dos outros, complicada, mesmo que não queiramos? Seria a vida mais
produtiva e agradável se não houvesse certos empecilhos que tanto nos frustram?
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