sexta-feira, 19 de julho de 2013

Chaos And Creation - A biografia não autorizada da Whereland, capítulo 2

Se os Beatles e os Rolling Stones eram considdrados rivais, Whereland e The Who seriam os amantes. Literalmente. Jayne Greene e Pete Townshend namoraram por 3 anos e até chegaram a ficar noivos, mas romperam assim que Jayne descobrira que Pete passara uma noite com uma antiga namorada, Karen Astley, e que esta estava grávida.
Evelyn Blen e Keith Moon tiveram um relacionamento deveras conturbado. Noites regadas à álcool, sexo e destruição de quartos, infidelidades, e histórias curiosas, sendo a mais conhecida a em que fugiram junto com um casal de adolescentes, passaram duas semanas sumidos, e só depois foram encontrados num barco próximo do porto de Liverpool.
Roger Daltrey namorou por um ano e meio Betty Martin, com quem tivera uma filha, Sue Lee Martin.
Mas a relação entre Whereland e The Who era muito mais do que amorosa. As bandas possuem um dos maiores números de apresentações colaboradas, entre 1967 até 1978.
No primeiro show em que Whereland e The Who dividiriam o palco, também foi o show que Evelyn Blen acabou tendo o braço quebrado acidentalmente por Keith Moon, enquanto este destruía seu kit de bateria. Uma parte não muito conhecida da história seria quando Pete Townshend parara para dar uma enorme explicação sobre a próxima música que o The Who iria apresentar, mas fora cortado por Evelyn Blen, que disse:
  - Petey,  fique quieto. Eles pagaram ingresso para ouvir vocês tocarem, não para assistir uma palestra. Dê pra eles o que foi prometido.
O resto vocês já sabem. Um pequeno boato que andava era que Moon provocara o acidente intencionalmente, na tentativa de vingar o colega de banda. Mas o próprio Moon carregara Blen quando esta se feriu.
A única foto divulgada de Evelyn Blen com gesso foi tirada neste festival, enquanto esta conversava com um fã, que seria Ian Gillan, futuramente conhecido como vocalista na formação mais famosa da bem-sucedida banda de Heavy Metal, Deep Purple.
Mas nem tudo estava perdido. No dia seguinte, Blen recebeu uma ligação de uma velha amiga de infância, Mary Barton, que estava na cidade.
Após trocarem ideias por meia hora, Blen convidou-a para vir em sua casa tocar um pouco, relembrando os velhos tempos.
Após tocar vários de seus clássicos de blues favoritos, Evelyn, impressionada, exclamou:
  - Nossa Mary, você é muito boa!
  - Obrigada... Mas preciso ajeitar melhor as cordas.
  - É sério! Olha, você já tocou em alguma banda séria?
  - Fui guitarrista de uma bandinha chamada The Parkers por uns 6 meses.Gravamos um compacto, mas depois disso nos separamos.
  - Bom, já é alguma coisa... Você se importaria de trazê-lo para ouvirmos?
  - Bem, se insiste...
Meia hora depois Mary retornara com seu empoeirado compacto, colocando na vitrola de Evelyn. E ao terminarem de ouvirem, não havia mais dúvidas: Mary estava na banda, pelo menos até Evelyn Blen recuperar-se.
O que parecia uma simples substituição temporária, era na verdade um marco na história do rock n' roll como conhecemos hoje.




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